MATUPÁ NO COMBATE A HANSENÍASE E TUBERCULOSE

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE MATUPÁ-MT

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Pinturas em muro do Hospital Municipal e CEFAPRO alertam para a detecção da Hanseníase

A Secretaria de Saúde de Matupá em parceria com a DAHW, com intuito de informar sobre os principais sintomas da hanseníase realizou pintura no muro lateral de acesso ao Hospital Municipal e no muro do CEFAPRO em local de fácil visibilidade para os clientes e transeuntes.







Por: Renato Fernandes de Souza
Chefe de Departamento de Vigilância em Saúde

 www.visamatupa.blogspot.com

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Implantação do Sistema Estadual de Monitoramento de Indicadores

A equipe de gestão da Secretaria de Saúde, Vigilância em Saúde e Enfermeiros estarão dia 03 de fevereiro realizando capacitação sobre o Sistema Vigilante para o Monitoramento e a Avaliação dos Indicadores da PAVS 2011, a capacitação acontecera na Escola Estadual Luiza Miotto e será por meio de vídeo conferência em tempo real.
A Finalidade do “Programa Vigilante” é a coleta de dados disponibilizados nos níveis municipais e estadual, sendo que os parâmetros estaduais serão preenchidos no nível central (ERS/PAZ). Esses dados são por exemplos indicadores de Saúde Publica como, por exemplo, dengue, tuberculose, hanseníase, hepatites virais, DST e Aids que são coletados pela Vigilância em Saúde dos Municípios.
Essa capacitação é uma parceria das secretarias de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec) e de Saúde (Ses). O sistema, executado pela Superintendência de Vigilância em Saúde, visa acompanhar os indicadores de saúde do estado. Para dar início à operacionalização do sistema os profissionais da área participarão de uma vídeo-aula, que será transmitida ao vivo dos estúdios do programa ‘MT Preparatório’, na sede da Secitec, para os 141 municípios do estado.

Fonte: Renato Fernandes de Souza
Chefe de Deptº de Vigilância em Saúde

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

31 de Janeiro Dia Mundial do Hanseniano

O tratamento da doença, que tem cura, é gratuito e pode ser realizado em qualquer unidade de saúde do SUS

O Brasil mantém a queda na incidência da hanseníase no país. Entre 2010 e 2011, o coeficiente de detecção de casos novos caiu 15%. Entre menores de 15 anos, este percentual baixou 11%. Os dados preliminares mostram que, em 2011, houve 30.298 casos novos detectados, um coeficiente de 15,88 casos novos por 100 mil habitantes. Destes, 2.192 casos foram registrados em menores de 15 anos (4,77 por 100 mil habitantes). Em 2010, o coeficiente de detecção geral foi de 18,22 por 100 mil habitantes, correspondendo a 34.894 casos novos da doença no país, sendo 2.461 casos na população menor de 15 anos (5,36 por 100 mil habitantes).

“Estamos obtendo um avanço sustentado no combate à hanseníase. Queremos ampliar esse esforço para obter a eliminação da doença como problema de saúde pública no país”, afirma o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. A meta do Plano de Eliminação da Hanseníase, estabelecido em 2011, é que haja menos de um caso de hanseníase para cada grupo de 10 mil habitantes até 2015. Além disso, o SUS trabalha para reduzir em 26,9% o coeficiente de detecção de casos novos em menores de 15 anos, aumentar o percentual de cura (90% dos casos novos) e examinar 80% dos contatos intradomiciliares dos casos novos de hanseníase.
MOBILIZAÇÃO –“O alcance das metas prevê um esforço conjunto para a interrupção da cadeia de transmissão da endemia, com ações de vigilância em saúde e atenção aos pacientes”, explica Jarbas Barbosa. O secretário reforça que o Ministério da Saúde tem incentivado a mobilização dos municípios prioritários.
Ao todo, 97% deles – correspondendo a 245 municípios – receberão recursos adicionais que somam R$ 16 milhões. A previsão é que estes recursos comecem a ser liberados ainda neste mês. Em contrapartida, as secretarias municipais de saúde devem desenvolver ações como busca ativa de casos novos, tratamento e acompanhamento de portadores da doença, prevenção de incapacidades e reabilitação e vigilância dos contatos no domicílio dos pacientes. A estratégia está inserida no programa do governo federal Brasil Sem Miséria.
DOENÇA -A hanseníase é uma doença infecciosa e atinge a pele e os nervos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo e varia de dois a cinco anos. É importante que, ao perceber algum sinal, a pessoa com suspeita de hanseníase não se automedique e procure imediatamente um serviço de saúde mais próximo.
É preciso observar manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam; mas, que causam a sensação de formigamento e ficam dormentes, com diminuição ou ausência de dor, da sensibilidade ao calor, ao frio e ao toque. 
TRATAMENTO -Todos os casos de hanseníase têm tratamento e cura. A doença pode causar incapacidades físicas, evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento imediato, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento, gratuito e eficaz pode durar de seis a doze meses.


segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Matupá Realiza seu IV Seminário de Vigilância em Saúde

A Secretaria Municipal de Saúde através da Vigilância em Saúde realizou nos dias 21 e 22 de Dezembro o IV Seminário de Vigilância em Saúde, envolvendo profissionais da saúde que atuam na Atenção Básica e Vigilância. Foram abordados vários temas, principalmente Dengue, Hanseníase e Tuberculose. O objetivo foi alcançado, pois houve 100% de participação dos servidores que através de trabalhos em grupos e discussões dos termos esclareceram suas duvidas.

Por: Clarisse Sala
Coordenadora de Vigilância em Saúde







quinta-feira, 24 de março de 2011

No dia 24 de março comemora-se o dia Mundial de Combate a Tuberculose



Em Matupá a Secretaria de Saúde realizou varias ações de mobilização, conscientização, sensibilização e informação sobre prevenção e tratamento da tuberculose.
O objetivo é detectar casos da doença precocemente para facilitar a cura do paciente.
No ano passado foram examinados 117 pessoas em nosso município e ficou diagnosticados 2 casos de tuberculose que evoluíram para a cura.

Fonte: Clarisse Maria Sala
Coordenadora de Vigilância em Saúde
Coordenadora do Programa de Hanseníase e Tuberculose

Matupá terá o Dia Mundial de Combate a Tuberculose

A programação está sendo preparada pela Secretaria de Saúde.

O Dia Mundial da Tuberculose foi lançado, em 1982, pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela União Internacional Contra TB e Doenças Pulmonares.

A data foi uma homenagem aos 100 anos do anúncio do descobrimento do bacilo causador da tuberculose, ocorrida em 24 de março de 1882, por Dr. Robert Koch. Este foi um grande passo na luta pelo controle e eliminação da doença que, na época, vitimou grande parcela da população mundial e hoje persiste com 1/3 da população mundial infectada: 8 milhões de doentes e 3 milhões de mortes anuaisO Dia Mundial de Combate à Tuberculose não é uma data para comemoração. É sim uma ocasião de mobilização mundial, nacional, estadual e local buscando envolver todas as esferas de governo e setores da sociedade na luta conta esta enfermidade.

O Doutor Willen Ferreira de Souza, atende na Unidade de Saúde da Família (USF) do Bairro Jardim das Flores em Matupá. Ele falou de quais sãos os sintomas da tuberculose e onde as pessoas devem procurar ajuda. “Aquela pessoa que apresentar tosse crônica; Febre; Suor noturno; Dor no tórax e perda de peso lenta e progressiva deve procurar qualquer USF para ser analisado pelo médico. Vale lembrar que tanto o atendimento quanto aos medicamentos são totalmente gratuitos”, disse ele.

A Coordenadora de Vigilância em Saúde, Clarisse Sala disse que a Secretaria de Saúde de Matupá ira realizar várias atividades durante o dia. “Vamos montar uma tenda próximo a Casa Aurora para distribuição de folder e também passar informações as pessoas. Iremos afixar faixas nos principais pontos da cidade e carro de som para lembrar a população dos sintomas da doença”, finalizou ela.

A prevenção usual é a vacina BCG, aplicada nos primeiros 30 dias de vida e capaz de proteger contra as formas mais graves da doença. Se houver a contaminação, o tratamento consiste basicamente na combinação de três medicamentos: rifampicina, isoniazida e pirazinamida. O tratamento dura em torno de seis meses. Se o tuberculoso tomar as medicações corretamente, as chances de cura chegam a 95%. É fundamental não interromper o tratamento, mesmo que os sintomas desapareçam.

Por Aline Barbieri/Assessoria

quarta-feira, 23 de março de 2011

Coleta para sorologia para diagnostico de hanseníase


Dia 23 de março foi realizada coleta de sangue dos pacientes de hanseníase para pesquisa de diagnostico da doença, através de exame de Elisa.
Este trabalho foi realizado por uma profissional da saúde do estado do Paraná.
Todos os municípios da Regional de Saúde de Peixoto de Azevedo foram contemplados com essa importante pesquisa.

Fonte: Clarisse Maria Sala
Coordenadora de Vigilância em Saúde
Coordenadora do Programa de Hanseníase e Tuberculose

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Varias ações marcam o Dia Mundial de Combate a Hanseniase




O Dia Mundial de Combate à Hanseníase, comemorado hoje (31), é marcado em Matupá por diversas ações de conscientização sobre a importância do reconhecimento precoce dos sintomas e da busca por auxílio médico logo que os primeiros sinais da doença surgirem. Para esclarecer e alertar a população, foi montadas uma tenda próximo a Casa Aurora II.

Durante todo o dia , técnicos da Vigilância em Saúde distribuem folhetos e conversaram com a comunidade. De acordo com a Secretaria de Saude a ação, de caráter preventivo, é fundamental, pois quanto mais cedo a doença for descoberta, mas rápido o paciente reage ao tratamento.

A patologia é causada por uma bactéria transmitida por meio do contato direto com doentes. Entre os principais sintomas estão sensação de formigamento ou dormência nas extremidades do corpo, manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e ao toque, caroços e placas em qualquer região do corpo e diminuição da força muscular.

Dados da Secretaria de Saúde mostram que 15 novos casos são notificados em Matupá, que é um alto índice, segundo a secretaria. A hanseníase tem cura, o tratamento é gratuito e se não tratada pode deixar seria seqüelas ao individuo.

Autor: Aline Barbieri

Unidades de Saúde Intensificam Trabalhos de Combate a Hanseníase




31 de Janeiro Dia Mundial de Combate a hanseníase a Secretaria Municipal de Saúde em parceria com as Unidades de Saúde (USF) desenvolveu atividades educativas no controle da hanseníase, realizando palestras nas unidades e mídia local, orientando a população nas visitas domiciliares através dos Agentes Comunitários de Saúde, exame de contato e distribuição de panfletos educativos. Em todos os bairros foram fixados faixas informativas e na Unidade de Saúde do Bairro Jardim das Flores foi pintada placa sobre os cuidados com a hanseníase, o carro de som esteve durante 10 horas informando a população sobre os cuidados com a doença.

Por: Clarisse Maria Sala
Coordenadora de Vigilância em Saúde

terça-feira, 26 de outubro de 2010

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Dia de Somar Esforços Contra a Hanseníase

CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL


Brasília – DF, 17 de setembro de 2010
SG -C- nº 0769/10
Aos Senhores
Cardeais, Arcebispos e Bispos, em suas sedes
Padres, Diáconos, Religiosos (as)
Prezados irmãos e irmãs em Cristo,

A Hanseníase tem cura!

No XXVIII Domingo – Ano C, dia 10 de outubro de 2010, o Evangelho a ser proclamado é o da cura dos dez leprosos (Lc 17,11-19). O Conselho Permanente da CNBB aprovou a realização de uma campanha nacional, em parceria com a Pastoral da Criança, Pastoral da Saúde, Franciscanos, Morhan (Movimento de reintegração das pessoas atingidas pela hanseníase), Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Saúde, CONIC, com o convite para a adesão de todas as Dioceses e Paróquias do país.
Essa Campanha prevê uma série de iniciativas a curto e médio prazos, entre as quais
está a conscientização da população, através de diversos meios, de que a Hanseníase tem cura, desde que devidamente tratada. A CNBB convida toda a Igreja no Brasil para no dia 10/10/2010 somar esforços com a sociedade e oferecer informações atualizadas, para superar os preconceitos e o estigma em relação a essa doença.
Queremos, como os enfermos do Evangelho de Lucas que será proclamado nesse dia,
gritar confiantes: Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!”. Para que este grito ecoe em todo o nosso país, convidamos a todos os que presidem a Santa Missa ou a Celebração Dominical da Palavra de Deus, a esclarecerem os fiéis, utilizando-se das homilias, das preces comunitárias, ou até mesmo, indicando, durante a celebração, uma ação concreta de solidariedade aos irmãos e irmãs acometidos por esta enfermidade.
Em anexo, seguem algumas sugestões que podem ser utilizadas em nossas celebrações.
Aproveito para desejar a todos muita alegria e paz no Senhor.
Fraternalmente,



Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário Geral da CNBB



XXVIII Domingo – Ano C: A Missão de Jesus continua hoje: Hanseníase tem cura

A CNBB convida toda a Igreja no Brasil para no dia 10 de outubro de 2010 somar esforços com a sociedade e oferecer informações atualizadas, para superar os preconceitos e o estigma em relação à Hanseníase, uma doença que tem cura!
Além dos roteiros homiléticos oferecidos pela CNBB, levantamos alguns dados e reflexões, para que possamos estar unidos “num mesmo pensar e agir”, no intuito de ajudar as pessoas a começar o quanto antes o tratamento desta doença:
1. Na Bíblia, sob a denominação de lepra (tradução da palavra grega “lepros”, que por sua vez é tradução do hebraico “tsara'at”) são nominadas diversas doenças da pele, de caráter mais ou menos grave; entre elas pode figurar, pelo menos em alguns casos, aquela que hoje, no Brasil, se chama hanseníase.
2. Hoje, após a descoberta do bacilo por Hansen (1873) e dos remédios (poliquimeoterapia), a doença se torna bem conhecida e tem cura. Quanto mais cedo for reconhecida e tratada, melhor. Entretanto, precisamos fazer mais: não podemos permitir que crianças continuem sendo contaminadas. Precisamos fazer com que os homens se cuidem mais, já que as mulheres, pela sua característica de cuidadoras, também se preservam mais. É nosso dever agir de forma natural diante do cuidado que devemos aos nossos doentes, pois assim as dores transformam-se, aos poucos, em esperança. A Hanseníase tem cura!
3. No Brasil, apesar da redução drástica no número de casos, de 19 para 3 doentes em cada 10.000 habitantes, a hanseníase ainda se constitui em um problema de saúde pública, que exige uma vigilância permanente. Em 2009 foram descobertos 37.610 mil casos novos, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste.

O que todos devem saber e podem informar:

Quem tem os sinais da doença (manchas esbranquiçadas no corpo, com diminuição da sensibilidade, perda de força nos músculos das mãos, pés e face) ou tem dúvidas deve procurar o serviço de saúde mais próximo e pedir para fazer um exame. Ele é realizado na hora pelo médico.

A hanseníase, se tratada tardiamente, pode deixar sequelas, como perda da força física, ou deformidades.

A hanseníase deixa de ser transmitida, quando o doente inicia o tratamento.

A medicação é gratuita e está disponível nas unidades de saúde.

Quem tem a doença, pode abraçar os outros e não precisa ter roupas separadas, enfim, essa pessoa deve levar uma vida normal.

E finalmente, o tratamento deve ser feito de modo completo, sem interrupção.

4. Conhecendo a doença e tratando-a como se deve, poderemos, com o tempo, superá-la e evitar tanto sofrimento às pessoas. É só com a participação ativa das diversas instâncias da sociedade que se poderá superar mais facilmente a hanseníase.
5. Enquanto houver pessoas que adoecem ou que sofrem sequelas, elas precisam de apoio, respeito, compreensão, e serem atendidas nos seus direitos, evitando-se qualquer forma de marginalização.
6. A mensagem de fé deste domingo vai além da cura de uma doença e da boa educação de quem foi curado e que volta para agradecer. O evangelista Lucas, em sua preocupação com todos os marginalizados, nos apresenta um milagre em que os doentes se transformam em sinal: são pessoas que recebem a graça salvadora de Deus que os transforma.
7. Para compreender o valor deste sinal, é preciso prestar atenção em alguns pontos:
a) O ponto de partida é a súplica: “Jesus Mestre, tende piedade de nós!” O gesto deles resume o grito de todas as pessoas que se sentem necessitadas e batem à porta do Salvador em busca de socorro.
b) O milagre tem um duplo efeito: para os nove, o resultado foi que voltaram a ser o que já eram: reentrar na vida humana e religiosa do povo de Israel, o que não era pouco. Eles observam a lei, obedecem à
palavra de Jesus, porque é cumprimento da lei, mas se julgam curados porque observantes, consideramse merecedores.
c) Para o evangelista, porém, do encontro com Jesus espera-se uma mudança radical como aconteceu com o samaritano.
e) O Samaritano voltou, “glorificando a Deus em alta voz”. O milagre lhe abriu os olhos para o sentido da missão e da pessoa de Jesus. Ele retorna para Jesus e agradece pelo dom recebido. Não saberia mais aonde ir. Encontrou em Jesus “o seu lugar” e se colocou ao seu serviço.
d) Naamã, o sírio, por sua vez, passa da cura à fé: não reconhece mais outro deus senão o Deus de Israel.
8. Nem sempre é fácil descobrir Jesus como o verdadeiro dom de Deus para nós e aceitá-lo totalmente, sendo agradecidos. Pessoa de fé é aquela que recebe o dom de Deus como o samaritano que, curado e agradecido, leva uma forma de vida renovada.
9. O milagre da cura exterior da doença comportava na salvação; que exige uma resposta de alguém que se sente reconhecido e transformado. Para o samaritano, o que começou como uma cura física, tornou-se a salvação definitiva.
10. Em diversas épocas da história, seguidores de Jesus assumiram a atitude do Mestre, colocando-se ao
lado dos pequenos e doentes. São Francisco de Assis talvez seja o modelo mais emblemático, pois não queria apenas dar esmolas aos leprosos, queria sentir, vivenciar a dor extrema da rejeição, do abandono e da dor física pelo amor que tinha ao Deus que ele via no rosto daqueles irmãos enfermos e marginalizados. Séculos depois, São Francisco Xavier, também se destacou pela dedicação aos marginalizados, entre eles, os leprosos de quem cuidava pessoalmente. No século XIX, o padre Damião de Molokai transformou sua vida em um testemunho de enorme grandeza evangélica indo morar na ilha onde os leprosos eram segregados e esquecidos, cuidando deles e organizando-os em comunidade, fazendo com que resgatassem sua dignidade
roubada. A vida desses santos homens de Deus revela-nos o caminho de sua missão: doaram suas vidas oferecendo-as ao cuidado dos mais excluídos de seu tempo. Isso lhes proporcionou experimentar aquilo que Jesus havia proposto: viver o amor evangélico.
11. Mas é verdade também que, pelo menos indiretamente, a Igreja influiu para cultivar o preconceito, por exemplo, quando associou o pecado como a “lepra da alma”. É interessante notar que no Novo Testamento apenas os “leprosos” eram purificados; todos os outros doentes eram curados. Além de toda a idéia de impureza ligada à doença denominada “lepra”, implicando num ritual de purificação, segundo uma crença disseminada entre os judeus, aguardava-se a erradicação total da mesma com a vinda do Messias. No relato de Mt 11,5 e Lc 7,22, Jesus “purifica os leprosos” e confirma sua missão como Messias.
12. Esperamos que os cristãos, segundo Jesus, continuem “tocando” os que são acometidos pela hanseníase, levando-lhes simpatia, informação, apoio e cura, conduzindo-os na conquista da saúde e a participar ativamente de sua comunidade de fé!
13. Por isso, pedimos a colaboração de todos, para que, neste dia 10/10/2010, em nossas celebrações, de alguma forma, seja feita referência a esta enfermidade que ainda assola o nosso país. E nos comprometamos com o Evangelho através de atitudes concretas de solidariedade, respeito, atenção e amor para com os nossos irmãos e irmãs acometidos pela hanseníase.
14. Peçamos ao Senhor que nos acompanhe e proteja nesta missão a nós confiada. E que Maria, a mãe das dores, seja sempre o nosso modelo discipular, permanecendo ao pé da cruz como sinal da comunhão com os seus filhos e filhas de todos os tempos!

Brasília, 15 de setembro de 2010
Na memória de Nossa Senhora das Dores

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Secretaria de Saúde realiza Seminário de Prevenção de Doenças para profissionais da educação


A Secretaria Municipal de Saúde de Matupá em parcerias com a Secretaria de Educação, Escritório Regional de Saúde e o Instituto Alemão Dahw realizaram durante todo o dia desta segunda-feira um seminário para mais de 300 profissionais da educação no Pavilhão São Cristóvão.

Durante todo o dia os profissionais da educação estiveram conhecendo os sintomas de algumas doenças e também como previni-las, tudo isso para poder estar informado em caso dos alunos matupaenses apresentarem algum sintoma ou procurá-los.

Foram apresentados as palestras sobre Tuberculose, Hanseníase e Hantavirose, profissionais do interior do município também estiveram participando do seminário.



Acesse abaixo o conteúdo aplicado, clique no arquivo e faça o download.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

USF Central Realiza Trabalhos de Busca Ativa de Casos de Hanseníase


No mês de junho foi realizado mutirão de hanseníase em Flor da serra onde estavam envolvidos: Agentes de Saúde, Fisioterapeuta Jane, técnica Janete e Enfermeira Cláudia, onde foram avaliadas pessoas com sinais e sintomas da hanseníase e seus contatos.

Por: Claudia Amanda (Enfermeira)

terça-feira, 1 de junho de 2010

III Seminário Hanseníase e Tuberculose





A Secretaria Municipal de Saúde através da coordenadoria de HANS e TB realizou III Seminário sobre hanseníase e Tuberculose para os profissionais da saúde (ACE e ACS), onde foram realizadas palestras sobre os agravos, Hanseníase, Tuberculose e prevenção de incapacidades na Hanseníase. Contamos com a parceria do ERS?PX e fisioterapeuta na realização das palestras. O resultado do evento foi muito bom, pois gerou discussão sobre os temas abordados e as duvidas sanadas. Os participantes receberam camisetas e pasta contendo material e educativo.

Por: Clarisse Maria Sala
Coordenadora de Vigilância em Saúde

 
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